terça-feira, novembro 28, 2006

José Garcia


o Seu Zé Garcia era referencia para quem quisesse saber os rumos políticos de Inconfidentes. Sentava-se num banco frente ao antigo casarão onde hoje hoje é a "rodoviária".

E daquele banco se decidiam as questões fundamentais da terra sob a opinião do Zé Garcia, tal como se fazia nos "tempos dos coronéis". Para mim, era a própria figura do coronel. Tal como a gente está acostumado a ler nos romances. Falava baixo. Não precisava se exaltar. E tudo, mais ou menos, terminava ajustado ao como ele achava e devia de ser.

Por fim, a Escola agrícola deve muito de sua existência ao Zé Garcia.
Pois foi graças a ele, junto com o filho Ico mais Agenor Junqueira e Mário Bonamichi que a EAVM sobreviveu, sustentada anos e anos quando as verbas foram cortadas e meu pai havia recebido "ordens" para fechar. Reuniram-se e decidiram bancar a continuidade.
Meu pai, lembro, mesmo as vezes contrariado, sempre ouviu com muita atenção a opinião do Zé Garcia.

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